Edição do dia 22/02/2013
22/02/2013 23h41 - Atualizado em 23/02/2013 00h00

Irmãs criam linha de bonecas com necessidades especiais

Com iniciativas como os bonecos da inclusão, pequenos empreendedores são responsáveis por mais de 70% dos empregos no Brasil.

Na era dos brinquedos eletrônicos, será que bonequinhas de pano ainda conquistam as crianças? E como. Criadas e produzidas em São Paulo, falta pouco para serem exportadas para a África.
As irmãs microempresárias Lúcia e Joyce Venâncio contam que por me produzem cerca de 2.000 bonecas e que chegam a fazer 80 bonecas por dia. “Nós fizemos um trabalho de pesquisas em bairros A, B, C e D, pra saber como seria a aceitação desse produto no mercado”, conta a microempresária Joyce Venâncio. E Lúcia Venâncio garante: "Boneca eu posso dizer com certeza que é de zero à melhor idade".
Mas antes de vencer com as bonecas, as irmãs Venâncio experimentaram o gosto amargo do fracasso. Foi com um café chique, que abriram no bairro. “Nós só pensamos mesmo no visual desse café e na satisfação de ter um negócio. É claro, pensávamos em ganhar dinheiro, mas sem planejamento", lembra Joyce.
Descobriram tarde demais que no bairro em que abriram o café é muito raro alguém parar para tomar um cafezinho. Depois, com o projeto das bonecas, planejaram tudo. Não cederam ao impulso do improviso.
"Esse é um dos grandes erros. É você fazer algo que te dá prazer, mas não saber se esse trabalho é bom para o público e se vai te render alguma coisa também”, reflete Joyce.
Inspiradas em um bonequinho negro que a avó fez para Joyce, as netas criaram vários modelos e apostaram numa idéia surpreendente: bonecos de inclusão.
"Eu tenho a boneca cadeirante, muletante, com síndrome de Down, obesa. Tem a boneca da quimioterapia, a cega com o cão-guia”, conta Joyce.
“Gratificante é quando entra alguém com síndrome de Down e pega a boneca e não quer nem que embrulhe, ela sai segurando uma referência que ela busca no mercado e não existe”, se orgulha Lúcia. E os bonecos de inclusão têm ainda outro papel, como explica Joyce. “Nas escolas, essas bonecas não são para ficar na prateleira, e sim para estar trabalhando no dia-a-dia, falando das diferenças, colocando a importância da inclusão”.
Pesquisa de mercado, planejamento detalhado e sonhar com os pés no chão. Três regrinhas fundamentais, mas só para começar, porque a lista é longa.
“Informação hoje é a principal mola de crescimento. Quem não tem conhecimento, dificilmente vai pra frente”, conta o presidente do Sebrae Luiz Barreto.
Quem pretende ser o próprio patrão, não pode se iludir. Empresas de qualquer tamanho dão sempre muito trabalho. Mandamento número um: não dar o passo maior do que a perna.
Às vezes, um passinho para trás pode ser um recuo estratégico. A Kelly, por exemplo, acaba de sair do grupo de microcrédito em Diadema. Para diminuir os custos, ela trocou a Grande São Paulo por uma cidade no interior de Minas Gerais e lá pode abrir sua lojinha num espaço melhor.
"Tendo responsabilidade e comprometimento, eles podem crescer”, diz a agente de crédito Carla de Jesus.
O comprometimento com a qualidade do produto é a porta de entrada para a exportação. Outro ponto importante: ter olhos bem abertos para as oportunidades.
"A associação existe há 21 anos, então, nunca tinha chegado alguém da Amazônia, lá de Manaus, com essa proposta”, conta o comerciante Virgílio Ramos.
E a microempresária Maria de Nazaré Nascimento já sabe aonde quer chegar. “Eu quero poder dar muitos e muitos empregos, dar oportunidade, poder crescer para cada vez mais melhorar a qualidade do meu trabalho", planeja.
Hoje, Nazaré e todos os pequenos empreendedores são os responsáveis por mais de 70% dos empregos gerados no Brasil. Na oficina de bonecas, a costureira Ivone Maria dos Reis é um bom exemplo. Já na idade de se aposentar, ganhou uma nova profissão e muita esperança.
"Eu nunca esperava que eu fosse poder ter esse orçamento que eu tenho agora, graças ao trabalho da Preta-Pretinha”, conta a costureira.
É assim que os pequenos negócios vão dando frutos, gerando renda.
 Superação

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!
Augusto Branco

http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2013/02/irmas-criam-linha-de-bonecas-com-necessidades-especiais.htmle abrindo oportunidades.

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